terça-feira, 2 de outubro de 2007

Lendas...

Lenda da Origem do Rio Amazonas
Há muitos anos, existia na selva amazônica dois noivos apaixonados que sonhavam ser um casal. Ela vestia-se de prata e seu nome era Lua. Ele vestia-se de ouro e o seu nome era Sol. Lua era a dona da noite e Sol era dono do dia.Havia porém, um obstáculo para aquele namoro: se eles se casassem o mundo se acabaria. O ardente amor de sol queimaria a terra toda e o choro triste da Lua toda a terra afogaria.Apesar de apaixonados, como poderiam se casar? A Lua apagaria o fogo? O Sol faria toda a água evaporar?Assim, eles se separaram. Eles nunca puderam se casar. Os noivos ficaram desesperados, a Lua de prata e o Sol de ouro.No desespero da saudade, a Lua chorou durante todo um dia e toda uma noite. Suas lágrimas escorreram por morros sem fim até chegar ao mar. Mas o mar, com tanta água embraveceu-se, ele não queria aceitar tanta água.A sofrida lua não conseguia misturar suas lágrimas às águas bravas do mar. Algo estranho aconteceu. As águas escavaram um imenso vale, serras se levantaram. Um imenso rio apareceu. As lágrimas da lua formaram o rio Amazonas, o rio-mar da Amazônia.

A Lenda do Guaraná





Entre os Índios Maués nasceu um menino muito bonito, de bom coração e de inteligência fabulosa. Como era muito esperto e alegre todos na tribo o admiravam.

Jurupari, o espírito do mal, ficou com inveja da criança e passou a espreitar para acabar com sua vida. A tarefa não era das mais fáceis, já que os outros índios sempre estavam à sua volta, principalmente os mais velhos que se sentiam na obrigação de protegê-lo. Mas Jurupari não sossegaria até fazer o mal ao pequeno.

Num dia, o menino brincando acabou se afastando dos outros índios. Encontrou uma árvore e tentou colher uma fruta. Jurupari se aproveitou e, na forma de uma cobra, deu o bote sobre a criança, matando-o.

A noite chegou e deram por falta da criança. Começou a procura por toda a tribo. Até que o encontraram morto aos pés da árvore. A notícia logo se espalhou com a tristeza geral na tribo.

Todos lastimavam a inusitada morte da criança mais amada de toda a tribo dos Maués. Chorou-se por várias luas ao lado do corpo inerte.

Num dado momento durante o funeral, um raio caiu justamente ao lado do garoto morto. "Tupã também chora conosco", disse a mãe da criança, "vamos plantar os olhos de meu filho para que deles possa nascer uma planta que nos trará tanta felicidade quanto o menino em vida nos trouxe". E assim fizeram!

Foi assim que dos olhos do pequeno índio nasceu o guaraná, fruta viva e forte como a felicidade que o pequeno indiozinho dava aos seus irmãos."

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